Uma história sobre…

Uma história sobre liberdade, desamparo, persistência, cansaço, independência, dependência, impotência, libertação, conquistas, erros, aprendizados ou qualquer outra coisa ou tudo ao mesmo tempo. Você me diz no final do que se trata essa história.

Antes do início da pandemia eu já havia tratado com um profissional para mudar diversas coisas no site Meus miolos, pois estava desatualizado e queria dar uma “cara nova”. Além disso, eu queria incluir a opção de fazer vendas de pequenos produtos que eu tinha inventado de começar a vender. Profissional geminiana você já pode ter ideia de que, a cada momento, inventa algo a mais para fazer, aprender, criar, inventar. Preciso estar em movimento constante! Ah, mas lembrando que hoje em dia eu sei muito bem o quanto preciso de parar e descansar e respeito os meus limites!

Levou um tempo até que eu conseguisse concluir todo o conteúdo novo a ser inserido no site, tirar e separar as fotos melhores para atualizar. Foi tipo uma dissertação de mestrado, uma tese de doutorado ou talvez eu esteja exagerando um pouco e foi tipo uma monografia ou um artigo científico, tamanha a dificuldade em realizar esse tipo de tarefa. Isso tudo praticamente sozinha. Esse trabalho é meio chato e cansativo e, para dar conta de finalizar, precisei focar muito no meu propósito e no objetivo final, senão ia acabar desistindo ou procrastinando ainda mais.

O que aconteceu foi que a pandemia estourou e mexeu com os miolos de todos nós e principalmente com o desenvolvedor do novo site, que eu confesso que tinha me apegado à ele, sobretudo porque foi o criador de muita coisa relacionada à marca Meus Miolos. E ele me disse que, por estar passando por diversos problemas pessoais, não iria mais trabalhar com a atualização do site ou criação do meu novo site, alegando estar migrando para outra área. Me senti golpeada no estômago e pior, sem anestesia nenhuma. Não sei se você já sentiu algo do tipo. A verdade é que a vida do empreendedor é bem solitária e desafiadora, principalmente quando temos que lidar com questões que não são a nossa expertise, tomar grandes decisões ou ainda por ser pequeno empreendedor.

De qualquer forma, segui em frente, pois os desafios e obstáculos surgem para serem superados, não é verdade? Então, recomecei: fiz novos orçamentos, revisei todo o conteúdo, comecei a mudar algumas coisas e, por fim, resolvi esperar um tempo já que a pandemia estava “a todo vapor” e eu estava fazendo os meus atendimentos online e super ocupada com diversas atividades, precisando me organizar, trabalhar em home office e conciliar com os serviços de casa, fazer parcerias com plataformas de atendimento remoto, de palestrantes, lidar com as incertezas e com as questões emocionais relacionadas à pandemia do COVID-19 e assim eu fui seguindo firme e forte.

Eu não sei para você, mas para mim e para várias pessoas com as quais conversei, o período da pandemia e tudo que a envolveu: o lockdown , o distanciamento social, o trabalho remoto, a suspensão das aulas, a ausência de festas, eventos sociais, datas comemorativas e marcos importantes alteraram nossa percepção do tempo, parece que foi um espaço de tempo não vivido, como um intervalo da vida num universo paralelo.

Parece loucura, mas existem estudos que mostram como a pandemia alterou o nosso relacionamento com o relógio. Mais precisamente uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do ABC, na região metropolitana de São Paulo e pelo Instituto do Cérebro do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista. Em resumo, a pesquisa revelou que o tempo se expandiu logo nos primeiros meses da pandemia, mas essa sensação foi reduzindo ao longo das semanas. Outra conclusão interessante foi a de que a nossa consciência sobre a evolução das horas ao longo do dia está diretamente relacionada com fatores psicológicos, como solidão, o tédio e o estresse, revelando que o estado emocional é um aspecto fundamental na forma como o tempo é vivenciado. Além disso, a capacidade de manter um ritmo, a ordem da sequência de acontecimentos numa linha do tempo e a comparação de eventos do presente e sua correlação com eventos similares do passado também interferem nessa percepção do tempo. Porém, isso é bastante subjetivo e pode variar com a realidade de cada pessoa.

Diante desse cenário, posso dizer que eu mudei bastante, assim como os negócios no meio digital deram um “salto” que talvez levariam anos para acontecer. Então, depois que esse período passou, outro projeto já tinha ocupado a minha mente, ganhado o meu coração e estimulado a minha ação. E a atualização do site não fazia mais sentido naquele momento. Isso mesmo! Eu segui para outra direção: criação e estruturação de um projeto no digital e que também teria a sua versão física.

E estava tudo caminhando bem até o momento em que eu percebi que eu não tinha dimensionado o impacto que a desvinculação com o desenvolvedor do site teria no meu negócio. Pode parecer negligência, mas eu realmente achava que muitas coisas eram feitas de maneira automática, como a atualização da plataforma WordPress, os back’ups e outras mais. Porém, eu estava totalmente enganada e os problemas começaram a surgir e foram aumentando com o passar do tempo, cada hora uma coisa pequena parava de funcionar e, até eu ter percepção disso, as coisas já estavam em estágio avançado de desgringolamento. Primeiro foi o e-mail, depois o blog, depois o site… até chegar ao limite máximo de tudo sair do ar. Olha só a que ponto chegamos!

Foi frustrante demais para mim e eu me sentia incapaz de resolver esse tanto de problemas técnicos, pois já tinha entrado em contato com o suporte da hospedagem por diversas vezes, tendo que conversar com os indianos em inglês traduzido para o português. Eles tinham boa vontade para resolver, mas a cada contato eles me vendiam algo alegando a necessidade para resolver tal questão e eu, no desespero, acabava pagando pelo serviço que, todas as vezes, resolvia apenas parcialmente o problema.

Sabe qual era o meu maior medo? Eu perder todo o conteúdo do blog Meus Miolos que eu tinha escrito durante 9 anos. Seria no mínimo terrível e não terrific do inglês, que tem significado contrário. Além do risco de colocar para rodar a página de vendas da Jornada MV e ela cair devido à sobrecarga do servidor e ocasionar um caos no lançamento da Jornada Mapa da Vida. Imagina só o desastre que seria…. Depois de perder muito tempo com tentativas – e de perder meu relacionamento também (essa é outra parte da história que outro dia eu conto), eu estava desesperançosa e cansada.

Sabe aquela sensação de que as coisas nunca irão se resolver? Porque parece que, mesmo buscando ajuda, não tem ninguém que consegue te ajudar a resolver realmente o problema? As pessoas colocavam empecilhos ou a a solução era parcial ou paliativa.
Com isso, eu já tinha parado de receber e-mail através do [email protected], já não conseguia mais escrever no blog, o site saía do ar e mensagens detectando problemas chegavam constantemente. A tecnologia nos ajuda em muita coisa, mas quando ocorrem erros, muitas vezes ficamos “à deriva”.

Aí fui encontrando uma pessoa seguida de outra que me ajudaram e me direcionaram com algumas questões. Até o momento em que eu cheguei, ou melhor, reencontrei alguém que nomeei de anjo! O Davi, da CDDC Tecnologia me salvou! Levou um tempo para ele organizar toda a bagunça e colocar tudo em ordem, funcionando com otimização e agora tenho o suporte dele para qualquer coisa que eu precisar nessa área da tecnologia. Gente do céu, tem umas coisas que precisamos de pessoas que dominam a técnica e tenham a expertise necessária para que a gente consiga fazer o que fazemos melhor, sem ficar “batendo com a cabeça”. Conclusão: assunto resolvido! Sinto prazer imenso em dar um Checked!

Fiquei fora do ar por praticamente um ano e hoje, com muita alegria, anuncio que estou de volta!

Diante disso, resolvi começar fazendo um post no blog contando toda a história para me explicar pelo sumiço, pela falta de respostas por aqui e no e-mail. Peço desculpas e agradeço a compreensão de todos vocês. Agora vou seguir com muito conteúdo interessante e de valor. Além disso, também vou apresentar a vocês, em um outro momento, a Jornada MV- Mapa da vida.

Isso tudo são fatos e a descrição dos acontecimentos. A verdade é que hoje tenho consciência de que tudo isso que aconteceu foram resultados das minhas escolhas – mesmo que inconscientes, por mais difícil que seja para mim assumir e para você, compreender. Exatamente! Eu estava tão dolorida emocionalmente por questões que eu estava vivenciando a um tempo, que eu escolhi todos esses problemas para que eu tivesse uma desculpa para não lidar com as questões emocionais mais profundas, já que eu estava tão ocupada e tinha tantas coisas e problemas para resolver. Assim, eu não teria tempo para lidar com aquela dor. Pronto, falei, ou melhor, escrevi!

Muitas vezes eu me perguntava: – Por que eu estou escolhendo todos esses problemas? Não é possível que, no momento em que eu concluo o processo de concepção e desenvolvimento do meu projeto, começam a surgir tantos desafios. Porém, eu tenho uma vantagem é que eu “não me dou por vencida”, ou seja, eu enfrento os desafios. Como? Identificando o que pode estar me impedindo de seguir em frente, questionando-me, refletindo e tendo uma conversa interna profunda e verdadeira. Aí sim, as coisas ficaram mais claras e eu percebi o que estava por trás disso.

Por mais que pareça loucura, os acidentes, tragédias e doenças que acontecem conosco são escolhas, mesmo que inconscientes. Isso porque dói menos do que enfrentar algo mais profundo e nosso corpo faz tudo para nos proteger, para economizar energia e para a nossa sobrevivência, explicando mais “cientificamente”. E na interpretação criada por cada um de nós, o que evitamos é algo que estaria supostamente colocando em risco a nossa sobrevivência e então escolhemos caminhos alternativos, que nos distanciam dos nossos objetivos. É um pouco complexo de explicar isso por aqui, mas aproveitei essa situação para contextualizar. Em outra oportunidade, explico tudo isso com mais detalhes em vídeos, lives e dentro dos módulos da jornada também.

Quando adquirimos um nível alto de consciência e autoconhecimento, nos libertamos e nos expandimos! Quando estamos presos na dor e com os olhos vendados, nos perdemos, nos anestesiamos, nos diminuímos e nos desconectamos de nós mesmos.

Então, tá aqui uma proposta a você. Sempre que estiver imerso(a) em meio aos problemas, dificuldades e desafios da vida, pergunte-se por que você está escolhendo isso ou o que você está evitando e que, por evitar tal coisa, os problemas, dificuldades e doenças estão aparecendo em sua vida. Muitas vezes, deixamos de viver coisas boas para evitar uma dor maior. Fique atento a isso. E uma última pergunta: – Se você conquistar tudo aquilo que deseja, realizar os seus sonhos, o que pode acontecer, negativamente falando? Por exemplo: ao conquistar o que deseja, desagrada os seus pais, pois esperam e querem outra coisa para você.

Para finalizar, um relato. Como eu senti falta desse ritual de escrever semanalmente aqui no blog e como foi ruim ter me desconectado de mim mesma. Isso aqui era o momento em que eu “botava para fora” tudo que estava na minha mente, nos meus miolos e entrava em flow. Mesmo que eu parecesse meio desmiolada….. a verdade é que eu sempre tive esse lado e eu adoro libertá-lo, já que ele faz parte do que há de positivo em mim!

Eu estou muito feliz em estar de volta porque escrever já faz parte da minha essência. Afinal de contas, quando eu comecei esse blog, o único objetivo que eu tinha era eu me expressar, colocar para fora o que estava aqui dentro – da mente e do coração.

Eu vou te contar: eu saí do banho, me enxuguei, pendurei a toalha no cabelo molhado, coloquei um vestido soltinho e corri aqui para a frente do notebook, me sentei na cadeira para escrever e finalizar esse texto do blog com as ideias e emoções que estavam presentes no momento, para que não se perdessem.

Eu passei os últimos anos estudando o comportamento, o autoconhecimento, os traumas e suas consequências, ferramentas terapêuticas para lidar com os desafios e estresses da vida, para ser mais feliz e foi o que me possibilitou ter mais consciência, mais conhecimentos e experiências sobre esse assunto. Foram cursos, formações, atendimentos e superação de desafios. Como disse, entender o que está acontecendo com a gente já é “meio caminho andado”. O que mais importa, nesse momento, é que estou de volta! Peço desculpas, novamente, se você ficou sem resposta às mensagens, e-mails e contatos realizados através do blog ou do site.

A notícia boa é que estou bem entusiasmada e trago novidades que vai ajudar você também a se libertar, a se conectar com a sua essência, com a sua verdade, a botar os seus miolos para trabalharem a seu favor e viver mais feliz, leve e realizada!

Quer saber como? Continue acompanhando os conteúdos aqui no blog e se inscreva para receber tudo em primeira mão!

Ah, eu te convido também a clicar aqui para saber os detalhes dessa viagem incrível pelo autoconhecimento com destino a uma vida mais feliz, leve e realizada. Bora embarcar nessa jornada comigo?

Ah, essa história é sobre …. ?

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