Da série ” Tem doido pra tudo”

Eu tive a ideia . Não sei se pode ser chamada de ideia ou de surto, mas de qualquer maneira estava passeando na casa dos meus parentes de Portugal e não lembro exatamente na casa de quem, mas me colocaram num quarto para me hospedar. A princípio sozinha, mas depois descobri que tinha um companheiro dentro do quarto, o cão empalhado. Eu já não ia conseguir dormir mesmo com aquele rondante olhando para mim a noite inteira, então tive que virá-lo de costas ou melhor, de rabo, para conseguir pregar o olho. E ainda continuei com medo dele virar durante a noite….

Então não poderia ter sonhado com outra coisa a não ser o cachorro……e o empalhamento. O que passava pela cabeça de uma pessoa para empalhar o amigo e colocar no quarto? Bem, se alguém pensou nisso é porque outras pessoas também pensarão. A gente nunca é doido sozinho, sempre tem alguém na mesma onda. Se esse serviço existe é porque tem demanda.

Eu já tinha visto ursos ou outros animais de caça em filmes e mesmo na casa de outros parentes em Portugal, mas nunca um bicho de estimação. E também alguns peixes na casa de amigos. O fato de empalhar esses animais acredito ser como um troféu para ser guardado de lembrança.

Voltei com aquilo na cabeça e então levei o acontecimento e o pensamento para serem aprimorados nas minhas aulas de kick, com os professores e colegas. E o assunto então deu pano para manga.

Aí chegamos a conclusão de que poderíamos fornecer o serviço de empalhamento de entes queridos, podendo ser desde animais até seres humanos.

O serviço consistiria de uma técnica artística de empalhar a pessoa para conservação. Para o serviço ser bem feito deveríamos ter o conhecimento de várias áreas, como biologia, química, anatomia e artes. O nome de quem realiza esse serviço é o taxidermista. E é um profissional super específico. O trabalho consiste da retirada da pele, tratamento, revestimento dos espaços, banhos ácidos e outros procedimentos.

O objetivo do serviço a ser oferecido seria a manutenção da imagem do ente querido ao lado da pessoa ou onde ela quiser, podendo ser enviada de presente também. Dessa forma, o ser empalhado ficaria o mais real possível e duraria para sempre. Uma lembrança e tanto!

E quem comprasse ou encomendasse o serviço poderia escolher todos os detalhes do ente querido a ser empalhado: vestuário, jóias ou bijuterias, maquiagem e poderia até colocá-los vestido de um super-herói ou de um artista famoso. Teria um cardápio cheio de opções para a escolha.

Mórbido ou interessante, o serviço de empalhamento não deixa de ser uma ideia  baseada no que já foi visto poraí. Será que já existe ou é inovadora?

 

Um comentário

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  • Cruzes Babies!
    Eu não ia querer não! Hahahahah!!
    Tô rindo muito imaginando um cachorro empalhado num quarto de hóspedes!
    Deus me livre!
    Beijo, Ferds

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