Fanáticos por novelas x Fascinados por séries

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Novela nunca foi o meu passatempo preferido. Desde muito tempo não assisto e muito menos sigo novelas. Na minha concepção é um tipo de programa de televisão que emburrece as pessoas, porque não nos acrescenta nada.

Em contrapartida, me fascinam as séries de televisão, sobretudo as policiais e americanas.

As séries de comédia americana que acho que deixam um pouco a desejar. Considero o humor brasileiro mais engraçado, acho que é cultural mesmo. Vamos dar um desconto para os filmes “Se beber, não case”, sobretudo a parte I.

Um dia, num desses encontros entre amigas, todas só comentavam sobre novela e eu censurando, querendo conversar sobre as séries de televisão e sem companhia para tal assunto.  Foi então que uma das minhas amigas me perguntou porque eu não gostava de assistí-las e eu dei a resposta da maneira comentada acima: “nos emburrece e não nos acrescenta nada”. Em seguida ela me perguntou qual a diferença das séries de televisão que eu assistia para as telenovelas, pois considerava a mesma coisa. Na hora eu só disse que eram mais interessantes. Depois fiquei pensando nisso e então encontrei vários motivos para a minha preferência.

A primeira diferença que vejo é que as séries de televisão começam e terminam no mesmo episódio. Pelo menos a maioria delas e dos episódios, salvo algumas exceções. Então não prendem os espectadores, não temos que assistir todos os dias e nem tem uma continuidade obrigatória.

As séries de televisão são inteligentes, as histórias são bem construídas e além de gerarem aprendizados, também proporcionam uma lição de vida, ensinamentos e são baseadas em pesquisas. E em novelas não tem isso, é apenas uma distração.

Dependendo da série e dos assuntos, quem escreve deve adquirir conhecimentos de várias áreas para desenrolar os acontecimentos e isso é que é legal: envolve estudos, pesquisas, um trabalho científico em determinada área. E ainda para a história tornar-se ainda mais interessante uma pitada de romance e de suspense no meio da trama. As temporadas tem um período de duração. Isso como as novelas, com a diferença que podem ser criados novos episódios.

E o que a gente aprende?

Vou dar exemplos das que mais tenho costume de assistir. Durante algum tempo as minhas favoritas eram: Dr. House, Law e Order, Castle, C.S.I. Em “Dr. House” a gente aprende várias doenças existentes, quais as possíveis causas e como tudo é reflexo do próprio ser, das atitudes e hábitos durante a nossa vida. Ele pega nas feridas internas das pessoas e mostra de onde vem o problema ou a doença. Afinal de contas, ele é um expert em diagnóstico. Ah, e tem um fator importantíssimo: os personagens. No caso, o protagonista que é fera na sua profissão, ele sabe muito! Mas não tem inteligência emocional nenhuma para lidar com as pessoas. E esse protagonista é o maior responsável pelo sucesso da série, pois gera identificação com os espectadores.

Não há como negar que ele é o máximo!

Atualmente, as que mais gosto são Criminal Minds, Lie to me, Bones e O Negócio.

Esta última: “O Negócio” é uma série brasileira que me chamou a atenção pela abordagem do marketing, da inovação e ousadia nos negócios tendo como personagens três mulheres atuando na profissão mais antiga do mundo.

“Criminal Minds” aborda a análise do perfil de criminosos e a descoberta dos crimes em série. E a equipe investiga os crimes de dentro para fora, cada integrante usando as suas especialidades únicas.

Em “Lie to mim” que eles traduzem como “Engana-me se puder”, é uma equipe especializada em linguagem corporal, não-verbal e micro-expressões faciais e auxiliam organizações a detectar mentiras nas investigações de crimes. Nem precisa dizer o papel dos personagens na trama, né? Cientistas do comportamento humano talentosos.

“Bones” é uma antropóloga forense, que trabalha junto com sua equipe brilhante numa instituição renomada com a investigação e resolução de assassinatos a partir de restos mortais das vítimas.

Sou um pouco suspeita para falar, pois sou fascinada por investigação inteligente, estilo FBI. Eu, Sarah Jones e Monalisa!

E todas tem personagens inteligentes, instigantes, interessantes, todas envolvendo o comportamento humano. Os episódios nada mais são do que inspiração na realidade, mas não na realidade externa e sim no mais profundo do ser humano.

Meu objetivo nesse post é dar ênfase às séries e não fazer uma crítica ou escolher a melhor. E sim mostrar a grande diferença entre as séries e as novelas.

Essas que citei acima são as que mais me identifico e mais interessantes e motivantes do meu ponto de vista atual, pois estou sempre mudando e assistindo novas, querendo aprender mais.  E cada dia os autores criam uma mais interessante ainda, se superando.

Esses assuntos me interessam, sobretudo porque tenho estudado e trabalhado com o comportamento humano.

Então, se você nunca assistiu, experimente!

E em breve você poderá ler a minha própria série, após concretizada a criação segundo esses temas que mais aprecio. Os personagens já existem….e logo, logo, surgirão os primeiros capítulos das histórias envolventes dos personagens Sarah Jones, Monalisa, Mestre dos Alphas e muitos outros. Aguardem…..

4 comentários

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    • Fernanda, House of Cards já assisti alguns episódios. O Revenge nunca tinha assitido até ler seu comentário e então….viciei…. assisti mais de 20 episódios em pouco tempo. Tava até dormindo mais tarde para acompanhar no Netflix. A gente acaba torcendo para vilã. Ou melhor, quem é o vilão? E vamos continuar trocando ideias sobre as séries.

  • Achei muito inteligente a sua opinião sobre as novelas. Às vezes até transmitem algo, mas são principalmente a opinião do autor sobre determinado assunto ou comportamento, ao contrário das séries que são resultado de pesquisas sobre o assunto abordado.Fica a dica e vou procurar assistir,prestando atenção a esses aspectos.Parabéns.

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